Só eles no mundo dEla
“Hummmmmmmm... nada melhor do que se deliciar ouvindo a voz meio gasguita do Raulzito!” – pensava ela enquanto almoçava no Tambiá Shopping.
Lá estava ela devorando comida chinesa, na praça de alimentação lotada, olhando para o telão onde passava a competição de tênis de mesa, entre duas mulheres com cara de japonesas (embora uma fosse alienígena! Ops! Quer dizer, americana), sem prestar atenção em nada ao seu redor. A grande maioria das pessoas ali assistiam ao jogo e ela só olhava, pois mesmo cercada de gente, ela estava sozinha no mundo dela e o único que participava desse universo com ela, era o Raul Seixas que berrava em seu ouvido!!!
“ 'A Maçã' é uma trilha legal pra embalar um almoço...” – dizia consigo, enquanto aumentava o volume de seu mp4 para não ouvir o burburinho dos que a cercava.
Mas melhor ainda era caminhar na rua ao som de "As Aventuras De Raul Seixas Na Cidade De Thor”. Para ela, nenhuma música de Raul tem a mesma força quando cantada por outras pessoas. O encanto daquelas canções está justamente naquele sotaque carregado de nordestinidade.
Em pleno sol de 01 hora da tarde, ela caminhava pelas ruas de João Pessoa, completamente desligada do mundo que a cercava. No entanto ela ria de si mesma, pois achava engraçado estar na rua, com um agasalho amarrado na cintura e um guarda-chuva preso no cinto!!! E ISSO EM UM SOL DE RACHAR!!!
Mas ela não se importava! Estava era curtindo o seu ídolo dizendo que aos 11 anos de idade já desconfiava da verdade absoluta. “Que gênio!!! Eu queria ter sido como ele... e eu que esperei mais 15 anos para começar a duvidar...” – pensava enquanto caminhava tranqüilamente, a passos lentos, com seus quase 70 cm de cabelos cacheados balançando ao sabor do vento, totalmente desinteressada dos que cruzavam seu caminho.
Aquele homem genial de voz engraçada, a fazia gostar de ser ela. Sentia-se diferente com aquele guarda-chuva pendurado no cinto. Ela não era como as outras de sua idade! Ela não era qualquer pessoa, qualquer outra ela. Ela era ela!!! Originalmente ela e ninguém mais!!! E tinha a certeza, que se não fosse ela, era ela quem ela queria ser!!!
E pensando assim, ela continuou seu caminho, desligada de tudo e todos. Só eles quatro: Ela e Raul, Raul e ela, isolados em mundo imaginário, dentro de um mundo real que não pára nunca, mas que ela nem percebia...
Lá estava ela devorando comida chinesa, na praça de alimentação lotada, olhando para o telão onde passava a competição de tênis de mesa, entre duas mulheres com cara de japonesas (embora uma fosse alienígena! Ops! Quer dizer, americana), sem prestar atenção em nada ao seu redor. A grande maioria das pessoas ali assistiam ao jogo e ela só olhava, pois mesmo cercada de gente, ela estava sozinha no mundo dela e o único que participava desse universo com ela, era o Raul Seixas que berrava em seu ouvido!!!
“ 'A Maçã' é uma trilha legal pra embalar um almoço...” – dizia consigo, enquanto aumentava o volume de seu mp4 para não ouvir o burburinho dos que a cercava.
Mas melhor ainda era caminhar na rua ao som de "As Aventuras De Raul Seixas Na Cidade De Thor”. Para ela, nenhuma música de Raul tem a mesma força quando cantada por outras pessoas. O encanto daquelas canções está justamente naquele sotaque carregado de nordestinidade.
Em pleno sol de 01 hora da tarde, ela caminhava pelas ruas de João Pessoa, completamente desligada do mundo que a cercava. No entanto ela ria de si mesma, pois achava engraçado estar na rua, com um agasalho amarrado na cintura e um guarda-chuva preso no cinto!!! E ISSO EM UM SOL DE RACHAR!!!
Mas ela não se importava! Estava era curtindo o seu ídolo dizendo que aos 11 anos de idade já desconfiava da verdade absoluta. “Que gênio!!! Eu queria ter sido como ele... e eu que esperei mais 15 anos para começar a duvidar...” – pensava enquanto caminhava tranqüilamente, a passos lentos, com seus quase 70 cm de cabelos cacheados balançando ao sabor do vento, totalmente desinteressada dos que cruzavam seu caminho.
Aquele homem genial de voz engraçada, a fazia gostar de ser ela. Sentia-se diferente com aquele guarda-chuva pendurado no cinto. Ela não era como as outras de sua idade! Ela não era qualquer pessoa, qualquer outra ela. Ela era ela!!! Originalmente ela e ninguém mais!!! E tinha a certeza, que se não fosse ela, era ela quem ela queria ser!!!
E pensando assim, ela continuou seu caminho, desligada de tudo e todos. Só eles quatro: Ela e Raul, Raul e ela, isolados em mundo imaginário, dentro de um mundo real que não pára nunca, mas que ela nem percebia...
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