Folheando minha agenda de 1998, percebi que desde cedo eu tinha gosto para o cinema e a literatura. Claro que meu fascínio pelo universo das letras iniciou-se ainda na infância, logo que aprendi a ler e meu pai, presenteando-me com gibis e incentivando-me a decifrar tudo que estava escrito em muros e placas, contribuiu muito para que eu me apaixonasse pela literatura. Mais tarde, uma de minhas brincadeiras favoritas era de diretora teatral, obrigando meus irmãos a encenarem o que eu lia nas revistinhas em quadrinhos. Eu tinha uma necessidade enorme de contar histórias! Aí, vendo na agenda as minhas listas de livros lidos e filmes assistidos por mês, e cada título acompanhado de um comentário (aos 17 anos eu não fazia ideia do que seria uma resenha) sobre a trama, se era bom ou não, percebo que sim, eu estava fadada a me formar em algo que me permitisse conhecer mais sobre essas duas artes. É engraçado, porque eu nunca me imaginei fazendo nada referente ao cinema, muito...
O retorno de alguém que sente a necessidade de partilhar o que carrega na mente e no coração. Depois de muito refletir, hoje decidi reativar este blog! Passei a manhã arrumando a "casa" mudando e limpando o layout para deixá-lo com mais cara da Roberta atual. 😁 Desde muito jovem gosto de escrever. Meus primeiros escritos eram cartas - eu adorava! Depois vieram os diários, as tentativas de narrar histórias de amor, os gibis sobre minha família, crônicas, contos, versos… Quando a internet explodiu, eu criei este blog, no qual escrevia sem critérios. Era uma espécie de caderno virtual onde eu anotava frases soltas, descrevia sonhos, me escancarava em desabafos ou me divertia detalhando cenas do dia a dia. Com o passar dos anos, a escrita deixou de ser um mero hobby e virou um meio de colocar para fora o que eu carrego dentro do peito e, algumas vezes, quase me sufoca a alma. Nos últimos tempos, me expressei em textos curtos publicados no Instagram , no perfil @devaneiosdescrit...
"A língua paga"!!! É o que muitos dizem e um número ainda maior comprova! Eis que vos fala mais uma que está nas estatísticas de pagadores... Pois passei toda a infância, adolescência e início da juventude, rindo da sensibilidade de minha mãe, que se emociona e chora facilmente com o que vê na televisão ou história que ouve. Lembro de uma vez em que ela viu no Jornal Nacional, uma cena em que um homem era arrastado para trás de uma combe e de lá ouvia-se o som de tiros. Minha mãe, em frente à tv, clamava por Deus, pedindo "Senhor! Tende misericórdia!" enquanto derretia-se em lágrimas. Eu, criança "boa" que era, embora chocada com a cena da tv, tinha o íntimo revirado por uma vontade imensa de rir da própria mãe, pois em minha "inocência" de menina, mais chocante que um tiro atrás de um carro era ver alguém sofrer por um estranho. E pela consciência que sempre tive, desse meu espírito "mau", nunca acreditei que um dia pud...
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