Só resta a saudade...
Hoje à tarde precisei ir ao centro da cidade. Para chegar ao local onde me encontraria com minha colega de trabalho, tive que pegar um ônibus da linha 2300 - Circular. E nossa!!! Como fazia tempo que não andava neste ônibus seguindo para o centro. E ao mesmo tempo, como mergulhei em lembranças e me enchi de saudade durante o percurso.
Primeiro vi que o ônibus tinha mudado um pouco seu itinerário. Agora, ele anda o mundo, o fundo e a rebarba do Geisel. Depois de uma volta imensa dentro desse bairro, comecei a lembrar de como era mais rápido o trajeto antigo, do tempo em que eu estudava na Escola José Lins do Rego, no bairro do Cristo Redentor. Lembrei da minha professora de Biologia que eu odiava e ficava rindo dela porque a achava horrorosa e chata. Lembrei da minha professora de Química Orgânica que todo mundo tinha medo dela, mas por incrível que pareça, ela gostava muito de mim, pois fui uma boa aluna. E aí comecei a observar o quanto muitas coisas daquele caminho, haviam mudado, principalmente no Cristo.
Um amigo meu levantou o muro da casa e cobriu todo o jardim com um telhado. Um prédio antes tão simples, agora estava todo revestido de lajotas azuis. Na esquina da rua onde fica a escola José Lins, agora tem uma casa de ração (embora eu não lembre o que tinha antes lá). A papelaria que tinha próxima à escola, já não existe mais. A padaria que ficava na frente do José Lins deu lugar a um bar e a escola agora tem o portão, janelas e portas pintadas de azul e percebi que era muito mais bonito, quando tudo era na cor vermelha. Depois vi que a casa de uma colega de classe que fui visitar quando ela estava preste a se casar (logo após terminarmos o segundo grau), tinha se tornado um ponto comercial. As ruelas e becos que antes eu evitava caminhar porque morria de medo - mesmo estando acompanhada de colegas - já não me assustavam, pois percebi que hoje em dia já não sou mais tão covarde como antes. Tenho enfrentado (ou ao menos tentado enfrentar) de frente os meus temores. E isso está bem claro quando lembro que de uns tempos pra cá, já me flagrei andando por lugares bem mais esquisitos e SOZINHA!!!
E vendo todas estas coisas, meus olhos enchiam-se de lágrimas enquanto eu percebia que a maior parte dos bons e velhos tempos do ensino médio, já não existe mais no mundo real, mas sobrevive em minhas lembranças, embora eu não saiba até quando...
Primeiro vi que o ônibus tinha mudado um pouco seu itinerário. Agora, ele anda o mundo, o fundo e a rebarba do Geisel. Depois de uma volta imensa dentro desse bairro, comecei a lembrar de como era mais rápido o trajeto antigo, do tempo em que eu estudava na Escola José Lins do Rego, no bairro do Cristo Redentor. Lembrei da minha professora de Biologia que eu odiava e ficava rindo dela porque a achava horrorosa e chata. Lembrei da minha professora de Química Orgânica que todo mundo tinha medo dela, mas por incrível que pareça, ela gostava muito de mim, pois fui uma boa aluna. E aí comecei a observar o quanto muitas coisas daquele caminho, haviam mudado, principalmente no Cristo.
Um amigo meu levantou o muro da casa e cobriu todo o jardim com um telhado. Um prédio antes tão simples, agora estava todo revestido de lajotas azuis. Na esquina da rua onde fica a escola José Lins, agora tem uma casa de ração (embora eu não lembre o que tinha antes lá). A papelaria que tinha próxima à escola, já não existe mais. A padaria que ficava na frente do José Lins deu lugar a um bar e a escola agora tem o portão, janelas e portas pintadas de azul e percebi que era muito mais bonito, quando tudo era na cor vermelha. Depois vi que a casa de uma colega de classe que fui visitar quando ela estava preste a se casar (logo após terminarmos o segundo grau), tinha se tornado um ponto comercial. As ruelas e becos que antes eu evitava caminhar porque morria de medo - mesmo estando acompanhada de colegas - já não me assustavam, pois percebi que hoje em dia já não sou mais tão covarde como antes. Tenho enfrentado (ou ao menos tentado enfrentar) de frente os meus temores. E isso está bem claro quando lembro que de uns tempos pra cá, já me flagrei andando por lugares bem mais esquisitos e SOZINHA!!!
E vendo todas estas coisas, meus olhos enchiam-se de lágrimas enquanto eu percebia que a maior parte dos bons e velhos tempos do ensino médio, já não existe mais no mundo real, mas sobrevive em minhas lembranças, embora eu não saiba até quando...
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