Eu, robô
Não! Eu não vou falar do filme de Will Smith!
Apenas vou dizer que hoje, mais uma vez, fui acordada de meus devaneios. No ônibus, um amigo depois de me fazer voltar ao mundo real batendo em meu ombro e dizendo para eu atender ao telefone – ele estava ligando para mim! -, perguntou-me se eu só sentava naquele mesmo lugar, ao lado da mesma janela, e se isso era uma mania que eu tinha. Fiquei desconcertada, sem saber o que dizer, pois eu nunca tinha reparado que todas as noites eu fazia a mesma coisa! Sento sempre do lado direito do ônibus, quase sempre no mesmo assento, e por isso, ao lado da mesma janela, apoiando-me na mesma posição, com o cabelo preso do mesmo jeito e sempre usando fones de ouvido. E eu nunca tinha percebido essa fiel repetição de minhas ações!!!
Depois de brincar um pouco com a situação, fiquei refletindo sobre o meu jeito mecânico de agir. Ultimamente tenho sido um andróide, embora eu não saiba quem e porque me programou desta forma.
Todo dia é a mesma coisa. E já estou tão mergulhada nesta rotina que nem percebo que tudo em mim é praticamente automático: minhas orações, minhas expressões, minhas respostas, meus motivos para desistir de algo, meus olhares, minhas fugas da realidade, enfim, tudo é tão igual sempre, que já não há brilho em mim. Lógico! Como tudo que é mecânico não tem viço, eu já não tenho mais a vivacidade de outrora. Eu sinto que meu sorriso mudou e meu olhar está morrendo... Eu definitivamente, não sou a mesma Roberta, que a maioria dos meus poucos leitores conheceu! Mas não se preocupem – para os que se inquietam com esses meus “repentes” -, eu estou bem! Diferente, mas bem!
Como eu sempre digo, eu não sei o que se passa comigo para volta e meia eu me perder em pensamentos, ou simplesmente me desligar do mundo sem pensar em nada e de repente ser trazida de volta por algum conhecido.
Não sei se isso se deve ao número de atividades que tenho agora e que ainda não consegui me adaptar e nem dar conta. Só sei que se continuar desse jeito, vou me apagar de vez. E eu, sinceramente, não quero isso para mim! Embora eu ache que já não há mais caminho de volta, visto que não faço idéia de como regressar...
Já perceberam que ultimamente eu nunca sei de nada? Principalmente quando o assunto sou eu???
O engraçado de tudo isso, é que a frase que sempre me chamou a atenção e considerei perfeita, é justamente o que tem mais me incomodado ultimamente: “Só sei que nada sei”. E este incômodo me parece bem justificável para alguém que sempre quis saber de muita coisa e de repente perceber que a única coisa que aprendeu com perfeição foi a triste realidade de que não sabe nada! Nem do mundo, nem da vida e nem de si...
Depois de brincar um pouco com a situação, fiquei refletindo sobre o meu jeito mecânico de agir. Ultimamente tenho sido um andróide, embora eu não saiba quem e porque me programou desta forma.
Todo dia é a mesma coisa. E já estou tão mergulhada nesta rotina que nem percebo que tudo em mim é praticamente automático: minhas orações, minhas expressões, minhas respostas, meus motivos para desistir de algo, meus olhares, minhas fugas da realidade, enfim, tudo é tão igual sempre, que já não há brilho em mim. Lógico! Como tudo que é mecânico não tem viço, eu já não tenho mais a vivacidade de outrora. Eu sinto que meu sorriso mudou e meu olhar está morrendo... Eu definitivamente, não sou a mesma Roberta, que a maioria dos meus poucos leitores conheceu! Mas não se preocupem – para os que se inquietam com esses meus “repentes” -, eu estou bem! Diferente, mas bem!Como eu sempre digo, eu não sei o que se passa comigo para volta e meia eu me perder em pensamentos, ou simplesmente me desligar do mundo sem pensar em nada e de repente ser trazida de volta por algum conhecido.
Não sei se isso se deve ao número de atividades que tenho agora e que ainda não consegui me adaptar e nem dar conta. Só sei que se continuar desse jeito, vou me apagar de vez. E eu, sinceramente, não quero isso para mim! Embora eu ache que já não há mais caminho de volta, visto que não faço idéia de como regressar...
Já perceberam que ultimamente eu nunca sei de nada? Principalmente quando o assunto sou eu???
O engraçado de tudo isso, é que a frase que sempre me chamou a atenção e considerei perfeita, é justamente o que tem mais me incomodado ultimamente: “Só sei que nada sei”. E este incômodo me parece bem justificável para alguém que sempre quis saber de muita coisa e de repente perceber que a única coisa que aprendeu com perfeição foi a triste realidade de que não sabe nada! Nem do mundo, nem da vida e nem de si...
você sabe demais, só precisa organizar os pensamentos e frear a velocidade deles! eles est4ao se chocando!!! e quanto a pensar em si...bem talvez você tenha medo de descobrir algo...
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