Vontade...
Saindo da UFPB, andando pelas calçadas do CCS (Centro de Ciências da Saúde), com meu grande amigo mp4 enchendo-me os ouvidos das boas músicas de Chico Buarque, me flagrei como expectadora da vida.
No meu caminhar moroso, deixei-me pousar os olhos no mundo ao meu redor; nos passantes que não me percebiam; nas roupas penduradas nas janelas da residência universitária; na moça com um grande guarda-chuva preto, aberto sem que caísse uma única gota de chuva, mas protegendo-a de um sol que parecia não querer esquentar.
Concluí que cada um vive sua vida sem se dar ao trabalho de perceber que existe vida ao lado, passando por você. Porém, isto é justificável. Afinal, a gente já tem a nossa própria vida para dar conta!
Contemplando esse quadro pintado de indiferença, me bateu novamente a vontade de caminhar na praia. No entanto, dessa vez foi diferente! Pois como já disse a alguns amigos mais chegados, às vezes me bate uma imensa vontade – quase uma necessidade – de ir à praia e gritar não sei o quê! Mas dar um grito como se desejasse estourar os pulmões, rasgar o peito e deixar a alma sair do corpo, não no sentido de mortalidade, e sim de vivacidade plena, totalmente livre dessa extrema racionalidade que me reprime.
Digo que foi diferente, porque hoje eu tive vontade de ir à praia só para sentir a deliciosa frieza da beira-mar sob meus pés; caminhar em silêncio. Quieta. Despercebida. Apenas admirar o passar da vida ouvindo Chico Buarque e Milton Nascimento. E junto com eles, me perguntar o que será que me dá, para de repente mudar de idéia e sentir tal vontade...
No meu caminhar moroso, deixei-me pousar os olhos no mundo ao meu redor; nos passantes que não me percebiam; nas roupas penduradas nas janelas da residência universitária; na moça com um grande guarda-chuva preto, aberto sem que caísse uma única gota de chuva, mas protegendo-a de um sol que parecia não querer esquentar.
Concluí que cada um vive sua vida sem se dar ao trabalho de perceber que existe vida ao lado, passando por você. Porém, isto é justificável. Afinal, a gente já tem a nossa própria vida para dar conta!
Contemplando esse quadro pintado de indiferença, me bateu novamente a vontade de caminhar na praia. No entanto, dessa vez foi diferente! Pois como já disse a alguns amigos mais chegados, às vezes me bate uma imensa vontade – quase uma necessidade – de ir à praia e gritar não sei o quê! Mas dar um grito como se desejasse estourar os pulmões, rasgar o peito e deixar a alma sair do corpo, não no sentido de mortalidade, e sim de vivacidade plena, totalmente livre dessa extrema racionalidade que me reprime.
Digo que foi diferente, porque hoje eu tive vontade de ir à praia só para sentir a deliciosa frieza da beira-mar sob meus pés; caminhar em silêncio. Quieta. Despercebida. Apenas admirar o passar da vida ouvindo Chico Buarque e Milton Nascimento. E junto com eles, me perguntar o que será que me dá, para de repente mudar de idéia e sentir tal vontade...
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