Gravidez (já quase indesejada! ¬¬)
É! Não há dúvidas. EU ESTOU GRÁVIDA!!! E pior!DE GÊMEOS!!! E mais! SOU MÃE SOLTEIRA!!! Mas tudo bem! Produção independente foi uma escolha minha.
No início, eu estava muito empolgada com a idéia. Mas agora vejo o quanto fui imprudente! Percebo como tudo foi mal planejado! A prova disso é que minha gravidez foge completamente do padrão, visto que embora eu tenha gerado duas meninas – sim! Eu já sei o sexo. Na verdade, eu sempre soube. Mesmo antes da concepção! ¬¬ -, elas não podem ser consideradas gêmeas, já que o nascimento de uma está previsto para o início do ano que vem, e a outra, para o início do ano seguinte. Mas ambas já estão dentro de mim. Muito pequenas, é claro. Afinal, ainda são embriões, porém já me trazem todas as sensações de uma gestante.
Diga aí! Uma aberração, né? Só podia ser comigo mesmo... ¬¬
E eu estou com um problema! Por mais que eu tente, não consigo me alimentar adequadamente para que minhas meninas se desenvolvam com saúde. Algo me diz que isso pode causar complicações futuras. Se eu não prejudicar as duas, muito provavelmente, uma delas nascerá com alguma deficiência. E isso me dá muito medo! Pois como toda boa mãe, desejo que minhas crianças venham ao mundo, perfeitas...
Apesar disso, não posso deixar de admitir que uma gravidez tão incomum, me encha de medos. Chego a considerar que minha gravidez seja de alto risco! Risco de perder uma imagem que há anos venho cultivando. Às vezes me sinto tão arrependida de insistir em engravidar, que chego a pensar em aborto!!! E isso seria muito difícil, visto que exige uma escolha, já que não quero perder as duas de uma vez! Então reflito e vejo que não é justo, pois para uma é tarde demais e para a outra é muito cedo para dizer se quero ou não me desfazer dela mesmo!!! Desisto da idéia. E escolho continuar com o que comecei. Elas não têm culpa! Eu as gerei! Agora tenho que dar a elas o que têm direito: a vida!
Mas o medo permanece. Temo não ter forças de parir estas duas crianças. E este parto não pode ser de outra forma, se não o natural. O jeito é esperar e ver no que dá! Elas vão ter que sair!
Já não me importa alcançar um título próximo ao de “mãe do ano”. Eu só quero que tudo acabe bem. Para mim e para elas...
Rsrs...
CALMA!!!! Não criemos pânico! Não deixeis que vossos olhos lhes saltem das faces, tomados de tanta surpresa! Antes que alguém diga: “O QUÊ? ROBERTA, GRÁVIDA??? Eu não acredito...” – eu vos explico.
A paradinha é a seguinte: um dia desses, estava eu conversando com um amigo no msn, e em um troca-troca de elogios, eu pedi que ele parasse com as palavras de carinho, pois ultimamente eu estava muito chorona. Tudo era motivo para me levar às lágrimas. E eu acreditava que isso se dava por eu estar ficando meio lesa de tanto estudar. Ele riu e disse: “Normal! Um mestrado não deixa de ser uma gravidez. Envolvemos-nos tanto com o trabalho, que nos tornamos muito sensíveis!”
Eu ri do que ele disse, mas ao mesmo tempo, achei muito bonito e com total sentido. Refletindo sobre a fala dele comecei a ligar as coisas e perceber o quanto realmente a feitura de um trabalho acadêmico se assemelha a uma gravidez.
A gente tem uma mistura de emoções. Sentimos empolgação, medo, orgulho, insegurança, ansiedade de ver a “cara do bebê”, tê-lo perfeito em nossos braços. E dá uma vontade louca de comer, se descabelar e chorar! Seja bom ou ruim tudo nos mareja os olhos. E os momentos de angústia são tão intensos que este “substantivo abstrato” parece se tornar concreto puro!!! Como se andássemos com uma pedra pendurada no pescoço! kkkkkkkkkkkkk
Bom! Pelo menos eu me sinto assim! Não sei se isso acontece com todos os homens e mulheres gestantes que nem eu!!! Mas acredito que ao menos uma dessas coisas, alguém deve sentir... Eheheh
Os encontros com o orientador são como o pré-natal! Acompanhando o desenvolvimento do “bebê” e nos dizendo o que devemos fazer para que este nasça perfeito! E a dieta é feita à base de muita teoria e leituras afins.
Enfim, depois de relacionar tudo isso, não teve como eu duvidar de minha gravidez, né? E EU ESTOU GRAVIDÍSSIMA, visto que tenho uma monografia e uma dissertação pra parir até 2010!!! E como isso está sendo arriscado, viu? Acho que estou arriscando minha sanidade e minha imagem de alguém bem inteligente!!! Já não tenho mais certeza se enfrentar dois trabalhos desse porte é uma prova de inteligência ou de loucura!
Tenho medo de decepcionar! Não só a quem me cerca e acredita no meu potencial, mas decepcionar principalmente a mim!!! Mas deixemos isso para lá! Pensamentos assim podem prejudicar minhas crianças, né? Ehehehe
Aí me vem à mente outra coisa: minha barriga, com certeza, não vai crescer, mas minha cabeça pode explodir!!!
No início, eu estava muito empolgada com a idéia. Mas agora vejo o quanto fui imprudente! Percebo como tudo foi mal planejado! A prova disso é que minha gravidez foge completamente do padrão, visto que embora eu tenha gerado duas meninas – sim! Eu já sei o sexo. Na verdade, eu sempre soube. Mesmo antes da concepção! ¬¬ -, elas não podem ser consideradas gêmeas, já que o nascimento de uma está previsto para o início do ano que vem, e a outra, para o início do ano seguinte. Mas ambas já estão dentro de mim. Muito pequenas, é claro. Afinal, ainda são embriões, porém já me trazem todas as sensações de uma gestante.
Diga aí! Uma aberração, né? Só podia ser comigo mesmo... ¬¬
E eu estou com um problema! Por mais que eu tente, não consigo me alimentar adequadamente para que minhas meninas se desenvolvam com saúde. Algo me diz que isso pode causar complicações futuras. Se eu não prejudicar as duas, muito provavelmente, uma delas nascerá com alguma deficiência. E isso me dá muito medo! Pois como toda boa mãe, desejo que minhas crianças venham ao mundo, perfeitas...
Apesar disso, não posso deixar de admitir que uma gravidez tão incomum, me encha de medos. Chego a considerar que minha gravidez seja de alto risco! Risco de perder uma imagem que há anos venho cultivando. Às vezes me sinto tão arrependida de insistir em engravidar, que chego a pensar em aborto!!! E isso seria muito difícil, visto que exige uma escolha, já que não quero perder as duas de uma vez! Então reflito e vejo que não é justo, pois para uma é tarde demais e para a outra é muito cedo para dizer se quero ou não me desfazer dela mesmo!!! Desisto da idéia. E escolho continuar com o que comecei. Elas não têm culpa! Eu as gerei! Agora tenho que dar a elas o que têm direito: a vida!
Mas o medo permanece. Temo não ter forças de parir estas duas crianças. E este parto não pode ser de outra forma, se não o natural. O jeito é esperar e ver no que dá! Elas vão ter que sair!
Já não me importa alcançar um título próximo ao de “mãe do ano”. Eu só quero que tudo acabe bem. Para mim e para elas...
Rsrs...
CALMA!!!! Não criemos pânico! Não deixeis que vossos olhos lhes saltem das faces, tomados de tanta surpresa! Antes que alguém diga: “O QUÊ? ROBERTA, GRÁVIDA??? Eu não acredito...” – eu vos explico.
A paradinha é a seguinte: um dia desses, estava eu conversando com um amigo no msn, e em um troca-troca de elogios, eu pedi que ele parasse com as palavras de carinho, pois ultimamente eu estava muito chorona. Tudo era motivo para me levar às lágrimas. E eu acreditava que isso se dava por eu estar ficando meio lesa de tanto estudar. Ele riu e disse: “Normal! Um mestrado não deixa de ser uma gravidez. Envolvemos-nos tanto com o trabalho, que nos tornamos muito sensíveis!”
Eu ri do que ele disse, mas ao mesmo tempo, achei muito bonito e com total sentido. Refletindo sobre a fala dele comecei a ligar as coisas e perceber o quanto realmente a feitura de um trabalho acadêmico se assemelha a uma gravidez.
A gente tem uma mistura de emoções. Sentimos empolgação, medo, orgulho, insegurança, ansiedade de ver a “cara do bebê”, tê-lo perfeito em nossos braços. E dá uma vontade louca de comer, se descabelar e chorar! Seja bom ou ruim tudo nos mareja os olhos. E os momentos de angústia são tão intensos que este “substantivo abstrato” parece se tornar concreto puro!!! Como se andássemos com uma pedra pendurada no pescoço! kkkkkkkkkkkkk
Bom! Pelo menos eu me sinto assim! Não sei se isso acontece com todos os homens e mulheres gestantes que nem eu!!! Mas acredito que ao menos uma dessas coisas, alguém deve sentir... Eheheh
Os encontros com o orientador são como o pré-natal! Acompanhando o desenvolvimento do “bebê” e nos dizendo o que devemos fazer para que este nasça perfeito! E a dieta é feita à base de muita teoria e leituras afins.
Enfim, depois de relacionar tudo isso, não teve como eu duvidar de minha gravidez, né? E EU ESTOU GRAVIDÍSSIMA, visto que tenho uma monografia e uma dissertação pra parir até 2010!!! E como isso está sendo arriscado, viu? Acho que estou arriscando minha sanidade e minha imagem de alguém bem inteligente!!! Já não tenho mais certeza se enfrentar dois trabalhos desse porte é uma prova de inteligência ou de loucura!
Tenho medo de decepcionar! Não só a quem me cerca e acredita no meu potencial, mas decepcionar principalmente a mim!!! Mas deixemos isso para lá! Pensamentos assim podem prejudicar minhas crianças, né? Ehehehe
Aí me vem à mente outra coisa: minha barriga, com certeza, não vai crescer, mas minha cabeça pode explodir!!!
Nooss... compartilho esse tipo de sentimento com vc viu!! hehe
ResponderExcluirAinda falta pouco menos da metade do curso para acabar, mas pensamentos assim ja pairam sobre minha cabeca... =)
P.S.: Voce nao me conhece... eu nao te conheco... mas vi o link do seu blog no blog do Roger xP
Olá Anderson! Obrigada pela visita e espero que tenha gostado do meu blog! volte sempre, viu?
ResponderExcluirabraços
;)
UHuuhuuhuh! Que compração massa! Entao eu estive "grávida" no ano passado, pari minha filha Mono-Grafia da Silva, registrei-a e abandonei-a num canto obscuro da biblioteca! Oh, moleca chata! Melhor sorte pra vc com suas filhas! Hehehe!
ResponderExcluirBeijo!
Oi Bruna!!!
ResponderExcluirTudo bem, querida?
Pois é! E o pior é que assim, né? A gente sofre pra caramba pra parir essas benditas, e no fim elas viram comida pras traças!!! Não sei quem tem o destino pior, elas ou nós!!!
kkkkkkkkkkkkkkkk
bjo