Imperceptível coração
_ Você já viu seu coração batendo?
_ Se eu já senti meu coração bater?
_ Não! Se você já viu!
_ Aaaaaaaaaah, tá! … Não, nunca vi. – ela replicou sem entender a pergunta. – Por quê? E dá pra ver?
_ Dá sim! Eu já vi o meu coração batendo. – o amigo respondeu e contou que de braços abertos, em frente ao espelho, tinha visto claramente o latejo do coração em seu peito.
Imaginando a cena, ela não conteve um riso maroto, já que considerava tal idéia, absurda. Porém, seu sorriso ao apagar-se, deu lugar às suas típicas reflexões e, pensando no questionamento do amigo, ela concluiu que nunca viu o próprio coração bater porque pedras não palpitam.
A verdade, é que ela nunca vira o próprio coração porque nunca olhara para ele. Nem sequer sentia-o pulsando em seu peito. Parecia oca, mesmo que não se sentisse assim.
Nunca dera importância ao coração e suas coisas. Jamais lhe dera voz e, por isso, não o percebia. Ela era escrava do próprio cérebro e não admitia.
Mas a vida um dia a surpreendera…
Em uma de suas andanças, ela avistara de longe um certo alguém. Imediatamente, a pedra que carregava no peito criara vida e saltava-lhe tão violentamente, que ressoava como um tambor em seus ouvidos. O sangue corria-lhe rápido, fervilhando nas veias. A explosão de vida foi tão grande, que suas pernas bambearam e ela se fez toda trêmula.
Ofegante e tomada de medo, entendeu que seu coração se rebelara. Já se sentia refém das emoções que, por um descuido seu, fugiam da prisão que ela construíra dentro de si.
E quando já estava quase se rendendo, buscou salvar-se através da razão, tentando dizer a si mesma que aquilo não era bom!
Esforço vão… Seu cérebro já fora emudecido e sem ter em quê se apoiar, ela fora vencida e libertada do medo que sempre tivera de viver…
* Imagem retirada de:
_ Se eu já senti meu coração bater?
_ Não! Se você já viu!
_ Aaaaaaaaaah, tá! … Não, nunca vi. – ela replicou sem entender a pergunta. – Por quê? E dá pra ver?
_ Dá sim! Eu já vi o meu coração batendo. – o amigo respondeu e contou que de braços abertos, em frente ao espelho, tinha visto claramente o latejo do coração em seu peito.
Imaginando a cena, ela não conteve um riso maroto, já que considerava tal idéia, absurda. Porém, seu sorriso ao apagar-se, deu lugar às suas típicas reflexões e, pensando no questionamento do amigo, ela concluiu que nunca viu o próprio coração bater porque pedras não palpitam.
A verdade, é que ela nunca vira o próprio coração porque nunca olhara para ele. Nem sequer sentia-o pulsando em seu peito. Parecia oca, mesmo que não se sentisse assim.Nunca dera importância ao coração e suas coisas. Jamais lhe dera voz e, por isso, não o percebia. Ela era escrava do próprio cérebro e não admitia.
Mas a vida um dia a surpreendera…
Em uma de suas andanças, ela avistara de longe um certo alguém. Imediatamente, a pedra que carregava no peito criara vida e saltava-lhe tão violentamente, que ressoava como um tambor em seus ouvidos. O sangue corria-lhe rápido, fervilhando nas veias. A explosão de vida foi tão grande, que suas pernas bambearam e ela se fez toda trêmula.
Ofegante e tomada de medo, entendeu que seu coração se rebelara. Já se sentia refém das emoções que, por um descuido seu, fugiam da prisão que ela construíra dentro de si.
E quando já estava quase se rendendo, buscou salvar-se através da razão, tentando dizer a si mesma que aquilo não era bom!
Esforço vão… Seu cérebro já fora emudecido e sem ter em quê se apoiar, ela fora vencida e libertada do medo que sempre tivera de viver…
* Imagem retirada de:
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