Sustos e surpresas da academia...
Depois de passar um fim de semana inteiro em frente ao computador, praticamente vivendo da luz do monitor, consegui "parir" – ou quem sabe, "abortar" – a primeira versão da minha famosa monografia. Digo famosa, porque tudo mundo já está cansando de ouvir falar dela, né? "Mono" não sai da minha boca, dos meus pensamentos, dos meus sonhos, da minha vida! Não vejo a hora de defender logo e me livrar.
O fato é que cumpri o prazo de entrega-la hoje, muito embora, eu confesso, esteja faltando um bom número de notícias a serem analisadas ainda. Mas isso eu faço durante a semana. Eu só queria mesmo que o professor tivesse uma idéia de como estou executando o trabalho e por isso só coloquei 13 notícias no capítulo de análise. E só coloquei isso, porque foi apenas o que deu tempo de fazer. Afinal, eu comecei este último capítulo na sexta à noite praticamente...
Fui dormir as 04 e meia da manhã de hoje, sacolejando os meus neurônios na tentativa de construir "considerações finais" decentes. Eu sinceramente achei que o texto ficou fraco, mas o que esperar de uma mente que já está pra lá de cansada??? Então, EU ME PERDÔO. Depois fiquei brigando com a minha impressora que é mais barulhenta que um trator. Minha irmã, coitada, não parava de se revirar na cama e entre um cochilo e outro expressava sua revolta: "Meu Deus! Odeio essa impressora!!!"
Eu, que deveria chegar na UFPB às 8:30h para entregar o trabalho pronto, me encontrei com o professor por volta das 9 e meia.
Óbvio! Eu não tinha forças para me levantar da cama. Só consegui mesmo desligar o despertador e voltar a dormir. Resultado: ME ATRASEI!!!
Quase tive um treco quando soube que deveria entregar a versão final da monografia na sexta-feira desta semana já! E pior! O professor só vai entregar o material que recebeu hoje com as correções, na quinta-feira!!! EU ME DESESPEREI!!! Com sutileza, claro, mas me desesperei! ¬¬
A sorte foi que a coordenadora do curso disse que o prazo seria esticado para o dia 20 de março, ou seja, no fim da outra semana ainda. GRAÇAS A DEUS!!!
Saí do Decom (Departamento de Comunicação) mais aliviada e fui até a coordenação da pós-graduação de Letras. Lá eu tive a grande surpresa! TIREI 10 NO ARTIGO QUE PRODUZI PARA A DISCIPLINA DE TEORIA DO TEXTO NARRATIVO!!!
Fiquei radiante! A princípio, eu não acreditei e depois me dei ao luxo de saborear certo gostinho de "vingança", já que no fim da disciplina, acabei mostrando minha capacidade! Todavia, tal sensação de vitória dissolveu-se quando percebi que o professor deu 10 A TODOS OS ALUNOS!!!
Lembrei imediatamente das palavras de uma amiga que já tinha sido aluna do mesmo professor e quando esta me viu desesperada com a produção do artigo que não saía de jeito nenhum, ela disse: "Não se preocupa não, que ele dá 10 pra todo mundo! Isso que ele diz na sala de aula, essa pressão psicológica em cima do aluno é só pra ele se mostrar, se sentir o bonzão!" – dizia-me sempre esta minha amiga. Se bem que, não necessariamente com essas palavras! Ehehehe
Imaginei que o professor nem tivesse lido o artigo e comecei a ler o trabalho. Então percebi que foi lido sim. Havia pequenas correções de pontuação, uma dica de não usar citações secundárias e aqueles clássicos "Cs" de correção usado pelos professores!
Fiquei contente de novo. Embora ele tenha dado 10 para todos, não perdi o mérito, pois eu realmente me esforcei para produzir um bom artigo. Na verdade, hoje compreendi que eu fiz tempestade em copo d'água, que tudo não passava de insegurança, de falta de confiança no meu próprio taco. Eu não precisava ter me martirizado tanto. É certo que com tanto esforço, eu me mostrei merecedora de estar no meio de todos os 10, afinal, se ele quisesse me prejudicar ou simplesmente eu não tivesse feito um bom trabalho, eu poderia ter recebido uma nota menor e eu não acredito que todas estas notas altas tenham sido para fazer caridade.
Hoje, eu vejo o discurso do professor em sala de aula, como uma espécie de "psicologia reversa", algo do tipo: "Vou assombrar bem muito esses alunos, faze-los se sentirem intimidados por mim como se eu estivesse colocando a inteligência deles a prova, de modo que fiquem com raiva de minhas atitudes e palavras. Assim, eles, movidos pelo ódio, darão o melhor de si só para me provarem do que são capazes!"
Se em algum momento isso realmente passou pela cabeça deste meu professor, ele conseguiu. Pelo menos de minha parte, ele chegou onde queria!
O fato é que cumpri o prazo de entrega-la hoje, muito embora, eu confesso, esteja faltando um bom número de notícias a serem analisadas ainda. Mas isso eu faço durante a semana. Eu só queria mesmo que o professor tivesse uma idéia de como estou executando o trabalho e por isso só coloquei 13 notícias no capítulo de análise. E só coloquei isso, porque foi apenas o que deu tempo de fazer. Afinal, eu comecei este último capítulo na sexta à noite praticamente...
Fui dormir as 04 e meia da manhã de hoje, sacolejando os meus neurônios na tentativa de construir "considerações finais" decentes. Eu sinceramente achei que o texto ficou fraco, mas o que esperar de uma mente que já está pra lá de cansada??? Então, EU ME PERDÔO. Depois fiquei brigando com a minha impressora que é mais barulhenta que um trator. Minha irmã, coitada, não parava de se revirar na cama e entre um cochilo e outro expressava sua revolta: "Meu Deus! Odeio essa impressora!!!"
Eu, que deveria chegar na UFPB às 8:30h para entregar o trabalho pronto, me encontrei com o professor por volta das 9 e meia.
Óbvio! Eu não tinha forças para me levantar da cama. Só consegui mesmo desligar o despertador e voltar a dormir. Resultado: ME ATRASEI!!!
Quase tive um treco quando soube que deveria entregar a versão final da monografia na sexta-feira desta semana já! E pior! O professor só vai entregar o material que recebeu hoje com as correções, na quinta-feira!!! EU ME DESESPEREI!!! Com sutileza, claro, mas me desesperei! ¬¬
A sorte foi que a coordenadora do curso disse que o prazo seria esticado para o dia 20 de março, ou seja, no fim da outra semana ainda. GRAÇAS A DEUS!!!
Saí do Decom (Departamento de Comunicação) mais aliviada e fui até a coordenação da pós-graduação de Letras. Lá eu tive a grande surpresa! TIREI 10 NO ARTIGO QUE PRODUZI PARA A DISCIPLINA DE TEORIA DO TEXTO NARRATIVO!!!
Fiquei radiante! A princípio, eu não acreditei e depois me dei ao luxo de saborear certo gostinho de "vingança", já que no fim da disciplina, acabei mostrando minha capacidade! Todavia, tal sensação de vitória dissolveu-se quando percebi que o professor deu 10 A TODOS OS ALUNOS!!!
Lembrei imediatamente das palavras de uma amiga que já tinha sido aluna do mesmo professor e quando esta me viu desesperada com a produção do artigo que não saía de jeito nenhum, ela disse: "Não se preocupa não, que ele dá 10 pra todo mundo! Isso que ele diz na sala de aula, essa pressão psicológica em cima do aluno é só pra ele se mostrar, se sentir o bonzão!" – dizia-me sempre esta minha amiga. Se bem que, não necessariamente com essas palavras! Ehehehe
Imaginei que o professor nem tivesse lido o artigo e comecei a ler o trabalho. Então percebi que foi lido sim. Havia pequenas correções de pontuação, uma dica de não usar citações secundárias e aqueles clássicos "Cs" de correção usado pelos professores!
Fiquei contente de novo. Embora ele tenha dado 10 para todos, não perdi o mérito, pois eu realmente me esforcei para produzir um bom artigo. Na verdade, hoje compreendi que eu fiz tempestade em copo d'água, que tudo não passava de insegurança, de falta de confiança no meu próprio taco. Eu não precisava ter me martirizado tanto. É certo que com tanto esforço, eu me mostrei merecedora de estar no meio de todos os 10, afinal, se ele quisesse me prejudicar ou simplesmente eu não tivesse feito um bom trabalho, eu poderia ter recebido uma nota menor e eu não acredito que todas estas notas altas tenham sido para fazer caridade.
Hoje, eu vejo o discurso do professor em sala de aula, como uma espécie de "psicologia reversa", algo do tipo: "Vou assombrar bem muito esses alunos, faze-los se sentirem intimidados por mim como se eu estivesse colocando a inteligência deles a prova, de modo que fiquem com raiva de minhas atitudes e palavras. Assim, eles, movidos pelo ódio, darão o melhor de si só para me provarem do que são capazes!"
Se em algum momento isso realmente passou pela cabeça deste meu professor, ele conseguiu. Pelo menos de minha parte, ele chegou onde queria!
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