Aos mestres com carinho
Hoje é o meu primeiro Dia do Professor, como professora! ^^
E fiquei bem contente de receber algumas mensagens de carinho e felicitações de alunos e colegas de trabalho, muito embora, eu ainda não consiga me situar nesta data. Ainda não me vejo docente, por incrível que pareça! Falta-me, experiência! Pois, eu quero ser como meus professores são, e estes, já estão na estrada há muito tempo, obviamente.
Engraçado! Lembro-me que ainda na alfabetização, eu dizia que quando crescesse queria ser professora. Por muitos anos, brinquei de “escolinha” e adorava preparar e corrigir as tarefas de meus alunos (irmãos e amiguinhos).
Eu ficava fascinada com a ideia de ensinar. Admirava bastante as minhas “tias”, visto que as achava sabidas demais. Pareciam deusas do saber! “Perguntai e te direis, pois eu sei!” – obviamente que essa frase nunca passou pela minha cabeça de criança, mas, havia sim, a ideia de que minhas professoras sabiam de tudo.
Com o passar do tempo, comecei a ver os educadores com outros olhos. Alguns já não me pareciam tão sabidos e aquele ar de divindade se dissipou, haja vista que me deparei com alguns professores que demonstravam saber tão pouco quanto eu! Ademais, esta profissão exigia demais, desgastava muito, o salário era pouco e o profissional não valia nada. Resultado: mudei de ideia e escolhi outro caminho. Comecei querendo ser cientista da computação, mas os cálculos me fizeram desistir. Resolvi ser comunicadora. (não sei até que ponto isso foi a melhor escolha... ¬¬)
Contudo, durante os cursos de Comunicação Social, aquele desejo de ser professora voltou à tona quando me deparei com mentes brilhantes. Eu não queria apenas ser professora. Eu desejava ser IGUAL àqueles educadores. Tô aqui! Claro, que ainda há muito chão para que eu me torne uma professora tão boa quanto os meus mestres, mas... não custa tentar. Chegarei lá, tenho fé!
Sou o tipo de professora que ninguém acredita ser a professora, pois tenho cara e jeito de aluna. Meus alunos me chamam das mais variadas formas: “Tia”, “Tia Robertinha”, “Robis”, “Teacher”, “Teacherzinha”, enfim, do jeito que lhes dá na telha. Até de “professora Helena” eles já me chamaram! Ehehehe Ainda hoje tenho vontade de rir quando dizem: “Professora, a senhora...” ^^ huahuaah senhora... tem deles que ficam sem jeito, pois não sabem como me tratar, já que em alguns casos eu sou mais nova que o aluno.
_Eu sei que ela é muito novinha, mas a chamo de senhora por respeito... – já ouvi uma aluna justificar. Me respeitam. Me apóiam. Não tenho o que reclamar no referente aos meus alunos. Moram em meu coração. E entraram rápido nesse pedaço de mim que, confesso, cerquei com arame farpado para dificultar o acesso.
Não sou exemplar, todavia, faço o melhor que posso! Ninguém agrada a todo mundo! E hoje eu sei o quanto é difícil ser professor. Arrependo-me amargamente de todas as vezes que fiz pouco caso de algum de meus docentes. Não é nada fácil dedicar horas de seu tempo preparando aula, para quando chegar na classe, a turma não prestar atenção em você ou te olhar com cara de “que merda de aula”! Já fiz isso e sinto-me envergonhada... É um ditado certo quando dizem que a gente só sabe quando está na pele.
Mas não vou desistir. É o que quero pra mim. Quero continuar nessa profissão, difícil, árdua, mas muito gratificante e enriquecedora também. Mas o que me deixa mais feliz hoje, é que eu continuo sendo aluna. Aluna de meus mestres, de meus alunos, da vida.
Agora peço licença a quem está tendo a espantosa coragem de ler este meu “pequeno” texto, para citar alguns nomes daqueles por quem nutro carinho e admiração e fizeram parte da minha formação acadêmica e humana.
Meus sinceros agradecimentos:
À prima Solange, tia Ana, tia Magda, tia Sandra, tia Ivanilda, tia Fátima; professoras Suzy, Francisca, Marlena, Ivone, Neta, Glória Rabay, Adriana Bambrilla, Suelly Maux, Sônia Pimenta, Edna Brennand, Shirley Martins, Sandra Luna, Nadilza Moreira; professores Idelfonso, Roberto, Maurílio, Iremal, Paiva (de física), Clemente, Bertrand Lira, Claúdio Paiva, Isaías, Lúcio Vilar, Marcos Nicolau, Wellington Pereira, Custódio, Carmélio Reynaldo, Hildeberto Barbosa, Luis Mousinho, Amador Ribeiro Neto, Arturo Gouveia, enfim, agradeço a tod@s que, cada um a sua maneira, me ajudou a chegar até aqui.
E para demonstrar ainda mais minha gratidão, pretendo iniciar uma série de homenagens aos meus mestres, citando lembranças minhas das quais cada um deles faz parte! ^^
E fiquei bem contente de receber algumas mensagens de carinho e felicitações de alunos e colegas de trabalho, muito embora, eu ainda não consiga me situar nesta data. Ainda não me vejo docente, por incrível que pareça! Falta-me, experiência! Pois, eu quero ser como meus professores são, e estes, já estão na estrada há muito tempo, obviamente.
Engraçado! Lembro-me que ainda na alfabetização, eu dizia que quando crescesse queria ser professora. Por muitos anos, brinquei de “escolinha” e adorava preparar e corrigir as tarefas de meus alunos (irmãos e amiguinhos).
Eu ficava fascinada com a ideia de ensinar. Admirava bastante as minhas “tias”, visto que as achava sabidas demais. Pareciam deusas do saber! “Perguntai e te direis, pois eu sei!” – obviamente que essa frase nunca passou pela minha cabeça de criança, mas, havia sim, a ideia de que minhas professoras sabiam de tudo.
Com o passar do tempo, comecei a ver os educadores com outros olhos. Alguns já não me pareciam tão sabidos e aquele ar de divindade se dissipou, haja vista que me deparei com alguns professores que demonstravam saber tão pouco quanto eu! Ademais, esta profissão exigia demais, desgastava muito, o salário era pouco e o profissional não valia nada. Resultado: mudei de ideia e escolhi outro caminho. Comecei querendo ser cientista da computação, mas os cálculos me fizeram desistir. Resolvi ser comunicadora. (não sei até que ponto isso foi a melhor escolha... ¬¬)
Contudo, durante os cursos de Comunicação Social, aquele desejo de ser professora voltou à tona quando me deparei com mentes brilhantes. Eu não queria apenas ser professora. Eu desejava ser IGUAL àqueles educadores. Tô aqui! Claro, que ainda há muito chão para que eu me torne uma professora tão boa quanto os meus mestres, mas... não custa tentar. Chegarei lá, tenho fé!
Sou o tipo de professora que ninguém acredita ser a professora, pois tenho cara e jeito de aluna. Meus alunos me chamam das mais variadas formas: “Tia”, “Tia Robertinha”, “Robis”, “Teacher”, “Teacherzinha”, enfim, do jeito que lhes dá na telha. Até de “professora Helena” eles já me chamaram! Ehehehe Ainda hoje tenho vontade de rir quando dizem: “Professora, a senhora...” ^^ huahuaah senhora... tem deles que ficam sem jeito, pois não sabem como me tratar, já que em alguns casos eu sou mais nova que o aluno.
_Eu sei que ela é muito novinha, mas a chamo de senhora por respeito... – já ouvi uma aluna justificar. Me respeitam. Me apóiam. Não tenho o que reclamar no referente aos meus alunos. Moram em meu coração. E entraram rápido nesse pedaço de mim que, confesso, cerquei com arame farpado para dificultar o acesso.
Não sou exemplar, todavia, faço o melhor que posso! Ninguém agrada a todo mundo! E hoje eu sei o quanto é difícil ser professor. Arrependo-me amargamente de todas as vezes que fiz pouco caso de algum de meus docentes. Não é nada fácil dedicar horas de seu tempo preparando aula, para quando chegar na classe, a turma não prestar atenção em você ou te olhar com cara de “que merda de aula”! Já fiz isso e sinto-me envergonhada... É um ditado certo quando dizem que a gente só sabe quando está na pele.
Mas não vou desistir. É o que quero pra mim. Quero continuar nessa profissão, difícil, árdua, mas muito gratificante e enriquecedora também. Mas o que me deixa mais feliz hoje, é que eu continuo sendo aluna. Aluna de meus mestres, de meus alunos, da vida.
Agora peço licença a quem está tendo a espantosa coragem de ler este meu “pequeno” texto, para citar alguns nomes daqueles por quem nutro carinho e admiração e fizeram parte da minha formação acadêmica e humana.
Meus sinceros agradecimentos:
À prima Solange, tia Ana, tia Magda, tia Sandra, tia Ivanilda, tia Fátima; professoras Suzy, Francisca, Marlena, Ivone, Neta, Glória Rabay, Adriana Bambrilla, Suelly Maux, Sônia Pimenta, Edna Brennand, Shirley Martins, Sandra Luna, Nadilza Moreira; professores Idelfonso, Roberto, Maurílio, Iremal, Paiva (de física), Clemente, Bertrand Lira, Claúdio Paiva, Isaías, Lúcio Vilar, Marcos Nicolau, Wellington Pereira, Custódio, Carmélio Reynaldo, Hildeberto Barbosa, Luis Mousinho, Amador Ribeiro Neto, Arturo Gouveia, enfim, agradeço a tod@s que, cada um a sua maneira, me ajudou a chegar até aqui.
E para demonstrar ainda mais minha gratidão, pretendo iniciar uma série de homenagens aos meus mestres, citando lembranças minhas das quais cada um deles faz parte! ^^
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