Cresci com uma mania da minha mãe: observar a primeira pessoa que vê no primeiro dia do ano e tecer algum comentário sobre isso. Se for uma criança, nossa! Para ela, é o céu!!! Na verdade, não sei bem se minha mãe cria alguma expectativa em relação ao novo ano com base nisso ou se é somente uma mania logo depois esquecida. O fato, é que aprendi a fazer a mesma coisa, embora, não dê muita importância... Mas agora à tarde, ocorreu um fato engraçado! Estava eu secando a louça do almoço, usando fones de ouvido, cantarolando uma das canções de Maná, com um leve sorriso no rosto por lembrar de alguns momentos vividos ao lado de amigos meus, quando de repente, ao me colocar de frente à janela da cozinha, dou de cara com uma pessoa em cima do muro. Era uma criança. Um menino de lindos olhos claros, com longos cílios negros que delineavam o exótico verde acinzentado ao redor de suas pupilas e um sorriso, a princípio, de quem se divertia em ver-me cantando com desafino. O susto foi tão gran...