Parece que acabou...
Finalmente volto a escrever em meu blog, porque os grilhões foram quebrados!!!
Pois é! Até que enfim, me tornei MESTRE!
Nossa! Como foi difícil parir essa dissertação, muito embora eu tenha pensado que eu sou uma grande “parideira acadêmica”, pois já é a terceira vez que dou à luz um fruto de muito estudo e dedicação.
O engraçado é que não tive o mesmo nervosismo das monografias, nem estou tomada pelo enorme contentamento mesmo eu tendo sido APROVADA COM DISTINÇÃO. Buscando na internet o real significado dessa aprovação encontrei o seguinte:
APROVADO COM DISTINÇÃO: quando aprovado por unanimidade e satisfizer as seguintes condições [Estas condições servem como orientação para que a banca decidida se há indícios de que merece a distinção ou não.]:
• Média 3,7 no histórico, de acordo com a seguinte escala: A=4; B=3 e C=2.
• Publicação (ou pelo menos aceitação de publicação) do resultado da dissertação/tese em veículos de bom nível (de acordo com a tabela existente na página da área de computação da CAPES).
• Demonstrar segurança na defesa da tese/dissertação.
(informações retiradas da seguinte fonte: http://www.cin.ufpe.br/~posgraduacao/mencoes.html)
Coloquei em negrito a última frase, porque na antevéspera de minha defesa, recebi uma notícia que me abalou completamente, me deixando totalmente desestruturada. Passei o dia de ontem, praticamente inteiro, chorando. Mas todos me diziam para ser forte e dar a volta por cima.
Cheguei no local da defesa, completamente tranqüila,contudo, sem nenhuma mágoa, raiva ou revolta. Na verdade, eu estava INDIFERENTE. Para mim, pouco importava o que ia ocorrer dali para frente. No entanto, para minha surpresa, apesar de gaguejar muito (ao menos na minha visão), principalmente ao ver a cara da minha orientadora que me fez pensar estar falando besteira, mas... não houve nenhuma discordância ao que falei durante minha explanação.
O fato é que fui muito elogiada pelo examinador que, ironicamente, me desestruturou. E ele elogiou muito minha segurança durante a apresentação e grande parte de meu trabalho.
Respondi todos os questionamentos feitos, da melhor forma possível, completamente desinteressada do resultado e eis que, no final, sou aprovada com distinção. Logo eu, que depois de todo o bafafá criado nas vésperas de minha defesa, achava que sequer seria aprovada.
Estou feliz de ter passado, contudo não é aqueeeeeeeeeeeeeela alegria transbordante. Tô contente de ter terminado, de ter me livrado, muito embora, minha orientadora já tenha me alertado que ainda temos muito o que trabalhar na minha humilde dissertação.
E pelo visto o que realmente garantiu essa minha brilhante aprovação foi justamente, a tal da segurança. É! Defendi e Deus me defendeu. Gaguejei, mas mostrei que eu conhecia o tema. Venci quando me sentia derrotada.
O momento mais emocionante dessa tarde, foi a homenagem que recebi de colegas do mestrado: Walter, Rosângela, João Paulo,Rosário e minha orientadora, me deram um lindo buquê de rosas acompanhado de um carinhoso cartão. Emocionei-me muito mais com essa demonstração de afeto, visto que eu não imaginava ser tão querida por esses colegas, do que com a aprovação do mestrado!
Só não fiquei mais feliz, porque minha mãe não pôde estar comigo nesse momento, pois o motivo que me arrancou um mar de lágrimas e quase explodiu minha cabeça, a deixou adoentada e temerosa de na tentativa de me defender dos “maus juízos” acabasse brigando com alguém e me envergonhasse e/ou prejudicasse.
Enfim! Parece que acabou. Vamos ver o que ainda há a ser cuidado nessa trabalhosa cria, que se mostra tão bonita aos outros, mas a mim se revela sempre monstruosa...
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