Livre Pensar

Era noite e eu estava no terminal rodoviário, esperando embarcar no ônibus que seguia para Fortaleza. Não havia muito movimento e por isso, pouca coisa acontecia ao meu redor para que eu pudesse passar o tempo observando e não me fatigar com a espera. Até que vi aproximando-se, uma mocinha alta, bem magra, de longos cabelos cacheados, vestindo calça comprida preta e uma blusa de linha com listras azuis e brancas. Caminhava displicentemente, um pouco envergada, provavelmente devido ao peso de sua enorme bolsa marrom pendurada a tiracolo. Sentou-se diante de mim e fixou seu olhar para o nada, sem se dar conta de minha presença. E de fato, não teria motivos para isso! Vi que usava fones de ouvido e observava o mundo ao seu redor completamente desligada dele, lançando-lhe um olhar de total indiferença. Perto de onde estávamos, havia uma família feliz que alegremente tirava fotografias com os parentes ou amigos que lhes acompanharam até a rodoviária. A garotinha que segurava a máquina fotog...

Bom! Eu já disse que nesta quinta-feira à tarde fiz a defesa de minha monografia, intitulada: “O trágico no cotidiano: análise de como a tragédia é noticiada nos cadernos B dos jornais O Norte e Correio da Paraíba ” . Por muitas vezes, me flagrei imaginando como seria esse momento e sempre me via nervosa, até escrevendo o que eu estava sentindo minutos antes da apresentação para assim que chegar em casa, publicar logo aqui no blog. Na verdade, tudo foi diferente. Na quarta-feira eu estava super ansiosa, nervosa, tensa e com muito medo de me sair mal! No entanto, amanheci o dia muito tranqüila na quinta-feira. Eu ainda sentia medo, mas lá no fundinho de mim, eu sabia que tudo daria certo, pois vários amigos meus disseram que eu não me preocupasse porque eu sabia e dominava o assunto. E eu era boa no que fazia! Não quero me gabar! Mas eles estavam certos! Tudo saiu muito bem! E eu descobri que às vezes não sabemos o quanto estamos preparados para algo e não nos damos conta de nossa cap...

Ele chegou! “Quem?” – você me pergunta. E eu, cheia de alegria, digo: “O meu anel de formatura!” Depois de eu mandar apertar e colocar o símbolo de Comunicação Social - que por sinal, veio errado e mandei ajeitar - ele finalmente chegou em casa! Eheheh Desembolsei uma quantia razoável para satisfazer um capricho! Digo capricho porque essa coisa de anéis de formatura para muitos não passa de futilidade ou cafonice. QUE SEJA! NÃO ME IMPORTO! O QUE ME IMPORTA DE VERDADE É A MINHA VONTADE!!! E mereço esta futilidade! Eu mereço satisfazer um desejo meu! Ao menos um! Só não coloco uma foto dele aqui, porque minha máquina está descarregada e emprestei meu carregador! rsrs Delicado, meu anel ficou perfeito em meu dedinho! ^^ Enfim, ELE É LINDO e cheio de significado para mim! Definitivamente não há nome melhor para ele do que PRECIOSO ! Sim! Assim como Smigal, eu também possuo um precioso! E não paro de admirá-lo e repetir em sussurros: “Meu precioso!” E mais! Ele parece que é mágico, pois ca...

Meu Deus, É AMANHÃ!!! Estou me sentindo tão insegura... Estou morrendo de medo! Meus amigos e amigas tentam me consolar, dizendo que eu não preciso ter medo, que eu estou preparada, que tudo vai dar certo. Estou tensa com a idéia de que haja uma platéia razoável. É! Até agora, umas 15 pessoas se mostraram muito interessadas em assistir minha defesa. Claro, que algumas eu chamei! Eehehehe Porém, eu não imaginei que ia acabar em tanta gente! Sim! São todas pessoas muito queridas e uma boa parte acompanhou todo esse processo doloroso e que obviamente, querem testemunhar o resultado de toda a batalha. Até quem eu não conheço pessoalmente ainda, disse-me que estará lá me prestigiando. Fico muito feliz com o carinho, mas ao mesmo tempo, temo não me sair bem, já que todos acreditam que está tudo certo, que estou preparada! Relendo a monografia para aprontar a defesa, encontrei umas falhas, umas contradições que acredito serem boas brechas para eu levar uma rasteira da banca examinadora. Minha...

Veio à minha mente agora, uma lembrança de minha primeira graduação. Em um dos últimos períodos, paguei uma disciplina chamada Comunicação Oral , ministrada pelo professor Marcos Nicolau. As avaliações consistiam em apresentações individuais. A primeira era a recitação de um poema. A segunda, contaríamos uma história e na última avaliação deveríamos defender nosso ponto de vista sobre o tema “livre-arbítrio”. Na primeira avaliação, poderíamos escolher o poema que quiséssemos, mas o professor lançou um desafio: recitar o poema Se de Ruyard Kipling. Segundo o professor, este poema era bem difícil, e por isso, quem aceitasse o desafio, já merecia dez só pela coragem, mas que ainda assim, o “corajoso” ou “corajosa” deveria se esforçar para fazer uma boa apresentação. Acontece que apenas duas pessoas encararam o desafio: eu e outro rapaz, que por sinal, era super amigo meu, até o dia em que eu o fiz chorar jogando-lhe na cara umas “verdades” e deixamos de nos falar... Não lembro direito o...

Eis que finalmente parí minha monografia de Jornalismo! Confesso que há momentos em que olho para ela e fico na dúvida se foi um parto ou um aborto, mas isso não interessa mais, pois o importante é que SAIU!!! E nossa! Saiu dolorosamente... mas, sobrevivi! Minha aparência é de um zumbi, pois andei passando algumas noites em claro para dar uns últimos ajustes no trabalho, que segundo minha co-orientadora eu levaria apenas umas duas horas para corrigir. Bom! Que duas horas foram essas que eu levei umas 20 para corrigir as besteirinhas... Cheguei a pensar: “Das duas, uma: ou eu sou muito tapada ou então meu relógio é marcado por um tempo beeeeeeeeem diferente do dela!” kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk O que vale, é que depois de todo o desgaste, a “bicha” tá pronta e meu orientador disse que para um trabalho de nível de graduação, o texto está mais do que satisfatório!!! E olha que ele ainda me mandou corrigir outras besteirinhas hoje de manhã, o que fiz na maior carreira, já que devo entregar o tr...

Depois de passar um fim de semana inteiro em frente ao computador, praticamente vivendo da luz do monitor, consegui "parir" – ou quem sabe, "abortar" – a primeira versão da minha famosa monografia. Digo famosa, porque tudo mundo já está cansando de ouvir falar dela, né? "Mono" não sai da minha boca, dos meus pensamentos, dos meus sonhos, da minha vida! Não vejo a hora de defender logo e me livrar. O fato é que cumpri o prazo de entrega-la hoje, muito embora, eu confesso, esteja faltando um bom número de notícias a serem analisadas ainda. Mas isso eu faço durante a semana. Eu só queria mesmo que o professor tivesse uma idéia de como estou executando o trabalho e por isso só coloquei 13 notícias no capítulo de análise. E só coloquei isso, porque foi apenas o que deu tempo de fazer. Afinal, eu comecei este último capítulo na sexta à noite praticamente... Fui dormir as 04 e meia da manhã de hoje, sacolejando os meus neurônios na tentativa de construir "co...

Oi! Estou passando aqui só para dizer que um de meus antigos textos foi publicado hoje no site zymboo.com. Quando postei o texto "Só para me incentivar", recebi o seguinte comentário-convite: "Olá, boa tarde! Meu nome é Patrícia e represento a empresa Zymboo.com. Gostamos muito do seu blog e gostaríamos de convidá-lo a publicar seus textos em nosso Espaço Literário. Co m isso, você poderá aumentar as visualizações de seu blog e ter seus textos publicados em um grande portal da Internet (www.zymboo.com). Basta que nos envie seus textos e os publicaremos na Zymboo juntamente com seu nome e a URL do seu blog. Escreva-nos: espacoliterario@zymboo-inc.com " E então eu escrevi e procurei saber outras informações e tal. Aproveitei para conhecer o site, né? E achei legal! Não ganho nenhum tostão, mas também não pago. Porém, não estou perdendo nada, e sim, ganhando a oportunidade de tornar meu blog público "de verdade", afinal, vamos admitir, né? A maior parte de me...

Tenho andado sumida destas bandas “blogais” (ó eu contribuindo para o crescimento de nosso vocabulário! ¬¬) devido meu aperreio com a minha monografia. O tempo está muito curto e há momentos em que penso que não darei conta do negócio e fico me perguntando direto: “Por que eu inventei de estudar tanto?” Mas isso não importa mais, visto que agora JÁ ERA! Cheguei muito longe para querer voltar atrás. E para completar, ando bastante insatisfeita com meu trabalho. Òó Sabe quando você olha ao redor e sente que o mundo diminuiu pra você? Pois é! Estou me sentindo assim no meu trabalho. Sinto cada dia mais que mereço algo bem melhor! E não é que eu esteja cuspindo no prato que estou comendo não! Apenas percebi que já me esforcei demais para me contentar com pouca coisa. E todo mundo tem o direito de correr atrás de suas melhoras. Logo, por que eu deveria fazer diferente? Mais uma vez me deixei dominar pelo verme que vive dentro de mim, esse verme que só pode ser a tal da impulsividade, que me...